António Branco
António Branco é licenciado em Línguas e Literaturas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1989) e Doutorado em Literatura Portuguesa (Medieval) pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve (1999), onde obteve o título de agregado em Artes, em 2012. Depois de ter sido professor de português e francês do Terceiro Ciclo e Ensino Secundário em várias escolas públicas, exerceu a docência na Universidade de Macau (1990-1991) e na Universidade do Algarve (desde 1991). Foi ator profissional entre 1979 e 1983, no Teatro do Mundo, grupo de teatro independente de Lisboa (fundado por Manuela de Freitas, Jean-Pierre Tailhade, José Mário Branco e Fernanda Neves, entre outros, em consequência de uma cisão na Comuna – Teatro de Pesquisa). Em 2006, fundou o grupo de teatro A Peste – Associação de Pesquisa Teatral, no qual manteve uma atividade regular enquanto ator, na encenação e na direção de atores, até 2015. É curador do espólio de José Mário Branco desde 2020. Foi reitor da Universidade do Algarve (2013-2017).
Interesses de investigação
Depois de um período dedicado à Literatura Portuguesa Medieval e às questões do Ensino do Português, tem dedicado a sua atividade científica mais recente à investigação teórico-prática sobre a Arte de Representar (história e métodos) e sobre o seu Ensino, tanto na perspetiva vocacional quanto na da Educação pela Arte. Neste momento, tem-se dedicado ao estudo do espólio de José Mário Branco. Parte dessa investigação tem sido concretizada em espetáculos d’ A Peste. É membro do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (Universidade do Algarve), de que foi fundador e o primeiro coordenador.
Publicações mais recentes
[2023] Andrade, R.; Branco, A. e Castro, H. (2021). «Do lado da gente que vive de frente»: José Mário Branco por terras de França. Revista Portuguesa de Musicologia 8/12. pp. 221-262. [publicado em 2023] https://doi.org/10.57885/0006.rpmns.8/2.2021.
[2021] Andrade, R., Branco, A. e Castro, H. (2021). Do lado da gente que vive de frente: José Mário Branco por terras de França. Revista Portuguesa de Musicologia (8/2). pp. 211-262. ISSN 2183-8410. https://doi.org/10.57885/0006.rpmns.8/2.2021
[2019] Branco, A. (2019). O exercício final enquanto lugar de aprendizagem: uma experiência teatral que envolveu alunos não atores e público. Repertório. 22(33), 120-136. DOI: https://doi.org/10.9771/r.v0i33.32001
[2019] Branco, A. (2019). O processo de criação de Fando e Lis, de Fernando Arrabal: uma memória cartográfica. Urdimento. 3(36), 357-375. DOI: http:/dx.doi.org/10.5965/1414573103362019357
[2019] Branco, A. (2019). A demanda da investigação artística: sobre um espetáculo teatral criado em contexto académico. European Review of Artistic Studies. 10(1), 1-27.
[2015] Branco, A. (2015). Visita guiada ao ofício do ator: um método. Com prefácio de José Gabriel Trindade Santos e posfácio de Manuela de Freitas. Faro/Coimbra: CIAC/Grácio Editor.
[2014] Branco, A. (2014). Para uma ideia de pedagogia teatral: leveza, rapidez, exatidão, visibilidade, multiplicidade. Revista Portuguesa de Educação. 27(1), pp. 55-77.
[2013] Branco, A. (2013). A criação da «terceira coisa»: um exemplo do efeito placebo na arte do ator. In J. Carvalho (coord.). Artes e ciências em diálogo. Coimbra: Grácio Editora, pp. 401-409.
[2011] Branco, A. (2011). Para uma reinterpretação do ‘teatro pobre’: a experiência d’ A Peste – Associação de Pesquisa Teatral. In Sinais de Cena. 16. Dezembro. Lisboa: CET/APCT, pp. 81-84.
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