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Jusciele de Oliveira participa no 10.º Colóquio de Cinema e Arte da América Latina


Jusciele de Oliveira, investigadora do CIAC, participa no COCAAL — 10.º Colóquio de Cinema e Arte da América Latina: Saberes e Existências, de 5 a 8 de novembro de 2024, na UFPB – Universidade Federal da Paraíba (Brasil).

Nesta edição, o tema é Saberes e Existências. Esta abordagem é um convite a um olhar sensível e atento aos espaços e processos formativos do cinema e da arte na América Latina, bem como à sua relevância para a latência e permanência de produções não hegemónicas. Saberes sugere um foco nos cineclubes, nos festivais, nas escolas livres, nas faculdades, nos projetos de capacitação, nas cinematecas, nos museus, nas vidas familiares e comunitárias, nos manifestos, nos movimentos, associações e organizações sociais, e até nos sets de filmagem, a partir do carácter formativo desses lugares e dessas vivências, considerando os seus desdobramentos na edificação de cenas culturais audiovisuais. Existências, por sua vez, são uma invocação crítica que aponta tanto para a invisibilidade de iniciativas realizadas fora dos eixos hegemónicos da lógica produtiva e artística — sejam eles geográficos, económicos, temáticos, estéticos, culturais, sociais, formativos e de representatividade — como destaca dinâmicas de confluências e encontros que agem e pensam a partir de outros desejos, perspetivas, convicções e historicidades.

A investigadora do CIAC apresenta a comunicação “Fluxos transnacionais no cinema entre África e América Latina”, que celebra-se o centenário de nascimento do líder revolucionário africano Amílcar Lopes Cabral (1924–1973). O texto visa homenagear Cabral, líder revolucionário dos países africanos (notadamente Guiné-Bissau e Cabo Verde) de língua oficial portuguesa (PALOP), demonstrando as suas representações e presenças diversificadas interdisciplinares na obra do cineasta bissau-guineense Flora Gomes (1949) Sana Na N’Hada (1950). Os objetivos principais do artigo são promover o conhecimento e a reflexão sobre a vida e o legado de Cabra e destacar o seu prestígio, importância e presença na cultura, na arte, na história e na política dos PALOP e do continente africano, refletindo sobre o seu apagamento e esquecimento na história mundial e memória coletiva na afrodiáspora, realça Jusciele de Oliveira.

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