Apresentação
A Conferência Internacional Processos de Criação do CIAC é uma organização do Grupo de Trabalho em Artes Visuais e Processos de Criação do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) da Universidade do Algarve.
É fruto da colaboração internacional entre o CIAC e o Grupo de Pesquisa em Processos de Criação da PUC-SP, que nos últimos anos vêm desenvolvendo diversos projetos em comum.
A segunda edição da Conferência é dedicada às Interações entre investigação e criação e terá lugar nos dias 4 e 5 de dezembro de 2025, em Faro, na Universidade do Algarve, no Campus da Penha.
Chamada de trabalhos
Em dezembro de 2025, reúnem-se na Universidade do Algarve, por iniciativa do CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação, investigadores, artistas e criadores em geral dispostos a pensar os Processos de Criação na transversalidade de práticas, materialidades, procedimentos e métodos, sob o tema das Interações entre investigação e criação.
O CIAC tem intensificado os estudos e ações na área dos Processos de Criação, especialmente desde o início da parceria com o Grupo de Pesquisa em Processos de Criação da PUC-SP (2019), instituição com mais de 30 anos de experiência dedicada às investigações nesta área. São frutos desta parceria Portugal-Brasil, além da conferência, também: a Coleção Processos de Criação do CIAC (2022), o Mestrado em Processos de Criação da Universidade do Algarve (2023) e a Pós-Graduação em Processos de Criação da PUC-SP (2025).
Pensar as Interações entre investigação e criação torna-se cada vez mais necessário quando a teoria se coloca no ponto de encontro entre os saberes da prática e o desejo de propor novos conhecimentos a partir desses saberes.
Nos últimos anos, diversas formações superiores têm surgido com a intenção de acolher projetos na intersecção entre investigação e criação, de que são exemplos o Doutoramento em Média-Arte Digital (UAlg/UAb), o Mestrado em Processos de Criação (UAlg), a Pós-Graduação em Processos de Criação (PUC-SP), entre outras formações parceiras desta conferência.
A criação, conceito que há muito escapou do campo artístico e assumiu um papel central em todos os setores da vida contemporânea, é vital para os artistas – embora não só para eles – e pode contribuir com investigações atuais e sensíveis que nos permitam atuar melhor no mundo e sobre ele. Criar e oferecer ao outro a possibilidade de criar é certamente um dos meios de resistir aos automatismos do gesto e do pensamento de que nossa sociedade tem sido marca.
Investigar formas de desautomatizar nossos gestos e pensamentos, pela abertura e discussão dos Processos de Criação em diferentes áreas, é uma via de ação que aproxima ética e estética nas práticas de criação e investigação. Nesse sentido, as universidades desempenham um papel fundamental ao estimular e impulsionar, também no espaço acadêmico, essas intersecções e os projetos nascidos desse desejo de confluência.
Nossa segunda edição da Conferência (2025) busca ampliar essas e outras discussões e, para isso, convida investigadores, artistas e criadores em geral a submeterem propostas de comunicação sobre as Interações entre investigação e criação, em torno dos seguintes subtópicos, mas não apenas:
- Teorias da criação artística e suas poéticas
- Materialidades e procedimentos da criação artística
- Receção, cocriação, interatividade e criações partilhadas
- Cultura, memória e arquivos da criação
- Metodologias de investigação em processos de criação
- Poéticas da investigação
- Ética e políticas da criação
- Práticas de criação e investigação decoloniais e antirracistas
- Criação, representatividade e reparação
- Sustentabilidade e ecologias da criação
- Literacia, práticas educacionais e processos de criação
- Os processos de criação e as ferramentas de IA
- Poéticas digitais, generativas e práticas hackers
- Práticas de artivismo e artivismo digital
- Contribuições dos processos de criação para os desafios climáticos
- Feminismo, gênero e interseccionalidade nos processos de criação
Os resumos devem ter entre 200 e 300 palavras e ser enviados via Formulário de Submissão até 12 de outubro de 2025 pelo site da Conferência.
Após a notificação de aceite, os oradores devem confirmar a participação por meio do Formulário de Inscrição de comunicador.
- Inscrição de comunicador (por comunicação): 25€
- Inscrição de comunicador com publicação (por comunicação*): 50€
Os oradores são convidados a submeter o artigo completo, que precisa estar conforme as diretrizes das Edições CIAC, para publicação em volume especial da Coleção Processos de Criação.
Cronograma
- Envio de propostas para os Painéis Temáticos: até 12 de outubro de 2025
- Comunicação dos resultados aos participantes: 20 de outubro de 2025
- Inscrição de comunicações aceites: até 20 de novembro
- Conferência: 4 e 5 de dezembro de 2025
- Envio do texto completo para publicação: até 31 de julho de 2026
- Publicação do livro: até 31 de dezembro de 2026
Submissões
Formulário de Proposta de Comunicação (resumo)
Lista de aceites
Formulário de Proposta de Exposição de Arquivos (integrada a uma comunicação ou painel)
Lista de aceites
Formulário de Proposta de Workshop
Lista de aceites
Inscrição de comunicações aceites
- Comunicação (sem publicação) 25,00 € EUR
- Comunicação (com publicação*) 50,00 € EUR
- Alunos/investigadores da UAlg e membros do CIAC: isentos
* O texto completo para publicação deve ser enviado até 31 de janeiro de 2026, conforme as normas editoriais das Edições CIAC, estilo de formatação APA 7, template e diretrizes editoriais a serem fornecidas por e-mail aos inscritos na modalidade “Comunicação (com publicação)”. O texto irá integrar o livro Interações entre investigação e criação, a ser publicado pela Coleção Processos de Criação do CIAC em 2026.
Inscrição de ouvintes
As inscrições são gratuitas aos ouvintes. O evento emite declaração de participação aos ouvintes inscritos presentes.
Palestra pré-conferência
Cecilia Salles

Interações entre Investigação e Criação
2 de dezembro de 2025, 14h30
Anfiteatro 0.4
Este ano a conferência recebe a teórica da criação Cecilia Salles entre as atividades pré-conferência, no âmbito do Ciclo de Artes Visuais do CIAC, no dia 2 de dezembro de 2025, para uma palestra que antecede o tema da conferência deste ano: as interações entre investigação e criação.
Cecilia Salles é referência internacional na área dos Processos de Criação, com mais de 30 anos dedicados a este campo de estudos, que tem crescido muito nos últimos anos em parte por suas contribuições. É autora de diversos livros sobre o assunto, entre eles “Gesto Inacabado: Processo de Criação Artística” (1998), “Crítica Genética: Uma (nova) Introdução” (2008), “Redes da Criação: Construção da Obra de Arte” (2006), “Arquivos de Criação: Arte e Curadoria” (2010) e “Processos de Criação em Grupo: Diálogos” (2017). É Professora Titular do Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, além de Professora Convidada do Mestrado em Processos de Criação da Universidade do Algarve, em cuja criação do programa esteve envolvida. É também Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Processos de Criação da PUC-SP, onde supervisiona estudos inovadores com base na abordagem transversal dos Processos de Criação. Participa de diversos projetos nacionais e internacionais; e, desde 2019, colabora com o CIAC, onde tem contribuído significativamente para o avanço das discussões contemporâneas em torno do tema.





Workshop pré-conferência
Irena Rauda e Lara Kadocsa


Corpo-caderno
3 de dezembro de 2025, 14h00-17h00
Inspirado pelos estudos de Cecilia Salles sobre o inacabamento e a processualidade da criação, este workshop propõe uma prática que une o corpo que escreve e o corpo que lê, entre movimento e registo. Partimos da ideia de que o caderno, tal como o corpo, pode funcionar como um arquivo vivo, onde a experiência se reinscreve e transborda sob a forma de escrita criativa. Convidamos os participantes a explorar o que acontece quando a escrita deixa de ser apenas linguagem e passa a ser também corpo em acção. O caderno, aqui, é extensão da pele: lugar onde teoria e experiência, rasura e gesto, afeto e palavra se contaminam. Mais do que ensinar uma técnica, o workshop cria um campo de presença, onde a escrita é movimento e o corpo é página em constante reescrita.
Irenà Rauda é escritora e investigadora. Trabalha na interface entre teoria, arquivos sensíveis e escrita criativa, desenvolvendo o conceito de Caderno Vivo como espaço de interação entre rastros de pesquisa, fragmentos íntimos e fabulação literária. Desenvolve investigação no Programa de Literatura e Crítica Literária da PUC-SP, sobre o romance Neblina (1972), de Adalgisa Nery, em um projeto de investigação-criação em diálogo com a crítica de processo, explorando como a leitura e a investigação académica contaminam a escrita do seu novo romance em andamento, O que te conto brota da tinta úmida (inédito). Além da produção académica, atua em projetos de criação literária e crítica cultural, com interesse especial nos processos de escrita de mulheres e na potência criativa dos restos, rasuras e notas em travessia.
Lara Kadocsa é cantora, atriz e poeta. Formada em Estudos Culturais pela Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha), é especialista em Canção Popular e desenvolve investigação atualmente no programa de Literatura e Crítica Literária da PUC-SP. Canta na roda de samba Os Compandeiros, tem poemas publicados em mais de 10 antologias e seu clipe Decisão foi premiado em 5 festivais internacionais. Publicou a plaquete Cotidiano epistolar (Mormaço, 2024) e lançou conjuntamente um álbum autoral e um livro de poesia, ambos intitulados Ar (Origem), além de ter integrado o coletivo cênico-musical Kairospania, o trio Grãos em Berlim e o Coral Filarmônico da Universidade de Berlim.
Exposição
Milita Doré, Joana Galrão e Rosa Guedes



Dissecar o íntimo
4-5 de dezembro de 2025
Complexo de Anfiteatros da Penha
A exposição explora o universo feminino por três olhares que, em conjunto, geram uma narrativa composta por diálogos e ecos, onde as obras criam um trilho comum a todas nós. Divergindo da ideia de privado, a intimidade aqui levanta o seu véu, revela ideias, histórias, expressa-se sem coação e coexiste com todo o mundo exterior. Neste espaço, são desvendadas sensibilidades, sensações e procurados pontos de união, de modo a dar a oportunidade ao público de reconhecer e entrar neste cosmo interior para dele fazer parte. Entre imagens e cheiros, a subjetividade surge impregnada de memória que flutua no tecido, declarando-se visível e invocando interpretações e diálogos. Para conhecer ou reconhecer esta partilha, Dissecar o íntimo propõe uma reflexão vulnerável com a intenção de dar abertura a uma expansão viva que busca se exprimir livremente.
Milita Doré (1958) é uma artista cuja obra se desenvolve em torno do corpo, da intimidade e da materialidade poética dos sentidos. Sua pesquisa constrói um imaginário sensorial feito de toques e cheiros, evocando os vínculos entre o íntimo e o coletivo, o visível e o invisível. Enfatiza a sentimentalidade enquanto condição essencial da experiência humana e transforma, com delicadeza apurada, temas e imagens da vida quotidiana.
Joana Galrão (1998) explora as relações entre o corpo e o exterior, o limiar entre o externo e o interno, criando diálogos de partilha e de reconhecimento. O trabalho da artista habita o intervalo onde algo já foi, mas ainda ecoa, no qual os frutos das suas ações sob os materiais criam trilhos a leituras pessoais, rastos, que se enraízam na matéria, que deixam o tempo em suspenso.
Rosa Guedes (2001) investiga temas ligados à memória coletiva, com um foco especial no corpo feminino. A sua prática artística explora as marcas que a memória deixa no corpo, abordando questões como a violência simbólica. Através da pintura, ilustração, fotografia e vídeo, examina as múltiplas formas que o corpo pode assumir, revelando narrativas pessoais e coletivas inscritas nas imagens.






Visita Guiada à Associação 289
Exposição Colectiva “Casa Amarela com Quarto Cinzento” e Project Room “wasitacaroracatisaw” de Gonçalo Ribeiro
04 de dezembro de 2025 | 19h30
Associação 289 – Cercado da Atalaia, Faro
Artistas: Milita Doré, Gat.Uno, Gustavo De Jesus, Basap, Jorge Mestre Simão, José Jesus, Bertílio Martins, Fernando Sampaio Amaro, Tiago Batista, Xana, Joana R. Sá, Susana de Medeiros, Angelo Gonçalves, Pedro Cabral Santo, João R. Ferreira, Vincent Ribeiro, Bruno Grilo.
Por entre as cartas escritas a Theo, o seu irmão mais novo, Vincent Van Gogh descrevia a Casa Amarela em Arles: um estúdio, um quarto, um refúgio. Sonhava que esse espaço se tornasse não apenas abrigo, mas lugar de encontro, de partilha e de comunidade artística. Também a 289, desde a sua génese, reclamou para si essa mesma ideia de casa – um espaço que acolhe, alberga, cria vizinhança e pensamento, em conjunto.
Esta exposição mostra diversos pontos de relação entre os habitantes desta casa e o mundo: a política, a sociedade, a natureza ou até mesmo o absurdo. Cruzadas por referências da história colectiva ou individual.
Casa Amarela com Quarto Cinzento é sobretudo uma metáfora aberta: um espaço de encontros e vulnerabilidades, um convite à contradição.
Project Room “wasitacaroracatisaw“
Desde 2019, a Associação 289 desenvolve o Project Room, um projecto que apoia artistas emergentes a desenvolverem a sua prática artística numa estreita relação com o espaço (obras “site specific”), – o diálogo nasce do lugar de acolhimento, e o seu resultado irrepetível torna-o intimamente ligado ao contexto que o recebe.
A associação retoma este projecto, o primeiro Projectroom na sua nova sede, com Gonçalo Pereira e curadoria de Joana R. Sá.
Esta é a quarta edição e contou até agora com um total de 15 artistas neste projecto. O artista convidado desta edição apresenta a instalação wasitacaroracatisaw.
Gonçalo Pereira (Oliveira de Azeméis, 2002). Frequenta a Licenciatura em Artes Plásticas, com especialização em Pintura, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Desenvolve atividade artística desde 2021, tendo participado em exposições e outros projetos culturais, entre os quais: Salto (Associação 289, Faro, 2023), 3+1 (com curadoria de Silvia Simões, Al859, Porto, 2024), No tanto que se cruzou (Cooperativa Árvore, Porto, 2024) e Moeda ao Ar (Espaço Fisga, Porto, 2025). Em 2024, integrou também a residência artística Cortiçada Art Fest, em Proença-a-Nova.




Keynotes
Isabel Baraona

Isabel Baraona (Cascais, 1974) é artista, professora na ESAD.CR | IPLeiria e investigadora no LiDA – Laboratório de Investigação em Design e Arte. É licenciada em Pintura pela La Cambre (Bélgica) e Doutorada em Artes Visuais e Intermedia pela Universidade Politécnica de Valência (Espanha). Realizou pós-doutoramento na Universidade Rennes 2 (França).
Tem participado em diversas exposições individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro. O seu trabalho está representado em colecções nacionais como a Fundação EDP, Fundação D. Luís I/C. M. Cascais, Fundação PLMJ, MGFR (Fernando Figueiredo Ribeiro), Catarina F. Cardoso, Eduardo Rosa, Pedro Janarra, Centro Português de Serigrafia, entre outras; e em colecções internacionais como Yolande De Bontridder, Galila Barzilaï-Hollander, Jean-Marie Stroobants, entre outras.
Em 2025 foi artista residente na OSSO, em São Gregório, e na Rama, Residências Artísticas, na Maceira em Torres Vedras.



Rita Macedo

Rita Macedo é cineasta, curadora de imagem em movimento e investigadora, com base em Berlim. A sua prática atravessa a não-ficção e o especulativo, utilizando ruturas narrativas para sondar os terrenos instáveis do significado e da memória. A partir desse gesto, propõe uma reflexão sobre as formas como a imagem em movimento articula perceção, temporalidade e pensamento.
As suas obras foram apresentadas em diversos festivais e exposições internacionais, entre os quais o Berwick Film & Media Arts Festival, Hamburg Short Film Festival, IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema, Kasseler Dokfest, Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema e o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, entre outros.
Recebeu várias bolsas de investigação e produção e, desde 2018, é investigadora artística na Universidade de Arte de Braunschweig (HBK Braunschweig). É também, desde 2024, curadora da Seleção Internacional do European Media Art Festival (EMAF).
O seu projeto artístico em curso, Celestial Bridging – Collected Experiences, assume a ficção especulativa como método de investigação artística, interrogando a mediatização da morte, do desejo e do conhecimento, bem como os protocolos de leitura, as convenções formais e os enquadramentos institucionais que moldam a sua receção.





Mesa 1: A vitalidade do pensamento artístico na universidade
Sara Navarro

Sara Navarro é artista e investigadora, situada na intersecção entre arte e arqueologia. Seu trabalho cria um diálogo entre a escultura contemporânea (principalmente em cerâmica) e as exposições tradicionais de materiais arqueológicos em museus.
Combinando sua formação em escultura e sua experiência profissional em museus históricos, ela investiga as maneiras pelas quais a arte contemporânea pode se apoiar na pesquisa arqueológica para criar novos mundos de pensamento e representação, comunicação e exibição.
É professora da Licenciatura em Artes Visuais da Universidade do Algarve. Doutora em Belas-Artes, com especialização em Escultura, pela Universidade de Lisboa. Atua como escultora nos últimos anos, além de investigar, escrever e publicar sobre a interface entre arqueologia e arte.






Pedro Alves da Veiga

Pedro Alves da Veiga é um artista e investigador doutorado em Média-Arte Digital pela Universidade do Algarve e Universidade Aberta.
É professor auxiliar na Universidade Aberta, onde é subdiretor do Doutoramento em Média-Arte Digital. Esteve ligado à atividade empresarial durante mais de duas décadas, e desenvolveu trabalhos premiados de webdesign e multimédia. É membro integrado do Centro de Investigação em Artes e Comunicação, e colaborador do ID+ Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura.
Participa regularmente em projetos na fronteira entre arte, ciência e tecnologia, incidindo os seus interesses de investigação na influência das economias da atenção e experiência no ecossistema da média-arte digital; métodos de investigação baseada em arte; hactivismo e artivismo; e curadoria de média-arte digital.
Desenvolve atividade artística em assemblage, programação criativa generativa e audiovisuais digitais. Tem exposto as suas obras, individual e coletivamente, em Portugal, Brasil, Espanha, França, Itália, Holanda, Roménia, Ucrânia, Rússia, China, Coreia do Sul, Tailândia e EUA.



Mesa 2: Poéticas da investigação
Camila Mangueira

Camila Mangueira é designer, docente e artista investigadora no i2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Coordena o projeto de investigação Media Filosóficos (PhilMe), que explora criticamente o papel dos objetos técnicos e das mediações na construção do pensamento e da prática da imagem como cultura.
O seu trabalho foca-se nas interações entre lógica, media e dispositivos da imagem, examinando as convergências entre analógico e digital a partir dos processos criativos e da arqueologia dos media. Publica regularmente em livros e apresenta trabalhos artísticos em exposições internacionais.
Realizou Pós-Doutoramento em Design na FBAUP, com a proposta crítico-criativa da Metaimagem. É Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, com a tese O Pensamento Fotográfico, que propõe uma compreensão integrada do complexo representacional da imagem técnica. É também Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e Especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem (UFC).
Possui experiência docente e de produção em Imagem, Design, Media e Comunicação, incluindo a coordenação de projetos multimédia e de investigação. Além da atuação na FBAUP, colabora como docente convidada na Pós-Graduação Lato Sensu em Processos de Criação da PUC-SP e no Mestrado em Processos de Criação da Universidade do Algarve.
https://i2ads.up.pt/projetos/philme/




María Jesús Botana Vilar

María Jesús Botana Vilar é investigadora e docente da Universidade do Algarve, onde coordena o Centro de Estudos Galegos (CEG) e assume a direção da Coleção Textos e Estudos, da qual é igualmente editora. Exerceu funções como vice-presidente da Asociación Internacional de Estudos Galegos (AIEG, 2022-2024).. É licenciada em Filologia Galego-Portuguesa e em Filologia Românica pela Universidade de Santiago de Compostela, e doutorada em Literatura pela Universidade do Algarve. Iniciou o seu percurso de investigação no projeto de edição crítica das Cantigas de Louvor, de Afonso X, desenvolvido no Centro Ramón Piñeiro para a Investigação em Humanidades (CIRP). Desde então, tem centrado parte da sua atividade científica na área da Idade Média, com particular incidência nos domínios da Literatura, da Língua e da Iluminura medievais.
Nos últimos anos, tem dinamizado e coordenado diversos eventos científicos de relevo internacional, entre os quais se destacam o XIV Congreso Internacional da AIEG – Horizontes dos Estudos Galegos na Lusofonia, em Braga, e o Colóquio Internacional Cruzamentos Galiza-Portugal. Redes migratórias e culturais.
https://ciac.pt/membros/maria-jesus-botana-vilar/



Bruno Mendes da Silva

Bruno Mendes da Silva é professor agregado e pós-doutorado em Comunicação, Cultura e Artes pela Universidade do Algarve (UAlg), doutorado em Literatura e Cinema/Literatura Comparada/Literatura pela UAlg, pós-graduado em Gestão das Artes pelo Instituto de Estudos Europeus de Macau (IEEM) e licenciado em Cinema e Vídeo pela Escola Superior Artística do Porto (ESAP).
É Coordenador do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) e Presidente do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) da Ualg. Professor Convidado na Saint Joseph University of Macau. Foi realizador e produtor da Teledifusão de Macau (TDM). Participou, por convite, em festivais internacionais de vídeo, média-arte digital e cinema, como o FRESH (Tailândia), o Thinking Media (Coreia), o Dokanema (Moçambique), o Loop (Espanha), o Festival de La Imagen e o Ecologias Digitales (Colômbia), The Script Road (China) e o FILE (Brasil).
Participou em vinte e três (23) projetos científicos (como investigador responsável ou membro investigador) e é autor de vários livros, capítulos de livros e outras publicações científicas (cerca de 130). Foi conferencista convidado em Portugal, Espanha, França, Itália, Tunísia, Moçambique, Brasil, Colômbia, Sri Lanka, Tailândia, Vietnam, Coreia e China. Orientou nove (9) teses de doutoramento. É Diretor da Rotura – Revista de Comunicação, Cultura e Artes (Scopus), foi Coordenador do Grupo de Trabalho em Tecnologias Educativas da Metared Portugal.
https://ciac.pt/membros/bruno-miguel-dos-santos-mendes-da-silva/



Organização
CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação
Coordenação do CIAC
- Bruno Mendes da Silva
- Mirian Tavares
Coorganização
Grupo de Pesquisa em Processos de Criação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Coordenação do Grupo de Pesquisa em Processos de Criação da PUC-SP
- Cecilia Almeida Salles
Presidente da Conferência
Mirian Tavares
Investigadora Responsável
Patrícia Dourado
Comissão Organizadora
- Patrícia Dourado (UAlg/CIAC e PUC-SP, Portugal/Brasil) (Coordenação)
- Alexandre Alves Barata (UAlg/CIAC, Portugal)
- Ana Clara Santos (UAlg/CIAC, Portugal)
- Ana Isabel Soares (UAlg/CIAC, Portugal)
- Camila Mangueira (UP/FBAUP, Portugal)
- Cecilia Almeida Salles (PUC-SP, Brasil)
- Kenia Dias (UnB, Brasil)
- Mirian Tavares (UAlg/CIAC, Portugal)
- Pedro Cabral Santo (UAlg/CIAC, Portugal)
- Wagner de Miranda (PUC-SP, Brasil)
Comissão Científica
- Alexandre Alves Barata (UAlg/CIAC, Portugal)
- Ana Alexandra Carvalho (UAlg/CIAC, Portugal)
- Ana Clara Santos (UAlg/CIAC, Portugal)
- Ana Isabel Soares (UAlg/CIAC, Portugal)
- Ana Filipa Cerol (UAlg/CIAC, Portugal)
- António Branco (UAlg/CIAC, Portugal)
- António Costa Valente (UAlg/CIAC, Portugal)
- Bruno Mendes da Silva (UAlg/CIAC, Portugal)
- Camila Mangueira (UP/FBAUP, Portugal)
- Carina Infante (UAlg/CIAC, Portugal)
- Cecilia Almeida Salles (PUC-SP, Brasil)
- Gabriela Borges (UAlg/CIAC, Portugal)
- João Carlos Carvalho (UAlg/CIAC, Portugal)
- João Paulo dos Reis e Cunha (UAlg/CIAC, Portugal)
- Jorge Carrega (UAlg/CIAC, Portugal)
- Kenia Dias (UNB, Brasil)
- Mirian Tavares (UAlg/CIAC, Portugal)
- Patrícia Dourado (UAlg/CIAC e PUC-SP, Portugal/Brasil)
- Pedro Cabral Santo (UAlg/CIAC, Portugal)
- Regina Gorzillo (PUC-SP, Brasil)
- Samir Cheida (PUC-SP | Belas Artes de São Paulo, Brasil)
- Susana Costa (UAlg/CIAC, Portugal)
- Wagner de Miranda (PUC-SP, Brasil)
Comissão de Comunicação e Logística
- João Paulo dos Reis e Cunha (Gestão)
- Alexandre Martins
- Josué Guedes
- Juan Manuel Escribano Loza
- Lívia Furtado
Identidade Visual e Webmaster
- Juan Manuel Escribano Loza
Cobertura Fotográfica e Audiovisual
- João Paulo dos Reis e Cunha
Informações úteis para estadia em Faro (aqui).
Onde comer (aqui).
Organizam
Apoios
Esta conferência é apoiada por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito dos projetos «UID/04019/2025 – CIAC» DOI: 10.54499/UID/04019/2025 e «UID/PRR/04019/2025» DOI: 10.54499/UID/PRR/04019/2025
Esta publicação também está disponível em: Inglês






